“Condição do organismo que influência a direcção do comportamento. Por outras palavras é o impulso interno que leva à acção.”
Quando se fala em processos de ensino-aprendizagem, obrigatoriamente teremos de falar em motivação. Estes dois conceitos têm uma relação directa entre si, uma vez que, o sucesso de qualquer processo de ensino-aprendizagem depende da motivação dos seus intervenientes, neste caso dos professores e dos alunos. Um aluno motivado, esta predisposto a colaborar e intervir activamente na construção do seu conhecimento, uma vez que a motivação impulsiona e atribui valor as aprendizagens realizadas.
Por outro lado é importante que o professor esteja também ele motivado, não só para o bom desempenho da sua função, mas também para contribuir para manter os índices de motivação dos alunos elevados.
O nível motivacional dos alunos depende em parte do professor que através de actividades, recursos e interacções estimula a motivação. Por outro lado o professor, mantêm-se motivado através do feedback dado pelos alunos.
A frustração esta associada à motivação, na medida em que se manifesta quando o indivíduo não é capaz de satisfazer uma necessidade ao desejo.
Quanto mais sucessos e êxitos nas tarefas a pessoa obtiver mais tendência tem para confiar nas suas capacidades e, consequentemente obter novos sucessos mantendo a motivação.
Maslow (1908-1970) foi um dos maiores especialistas em motivação humana.
Apresentou uma teoria da motivação que pressupõe que as necessidades humanas estarão hierarquizadas, dispostas em níveis, de acordo com o seu grau de importância.
Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (de auto-realização).
Pirâmide de Maslow
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